6.6.11

Adversidades

A força anímica advém do mais fundo que há em nós. A minha perdeu-se algures. Não é sensação é certeza absoluta. As circunstâncias que vivemos vão-nos derrubando, sempre que se apoderam de nós de forma negativa, deixando-nos completamente desarmadas. Operações de matemática de subtrair. Os dias vão passando mas, a incapacidade de esquecermos o que nos magoa, ressoa na nossa mente, vezes sem fim. Contrariamente a algumas pessoas, simpáticas por nascença, mesmo que escondidas por detrás desta forma de estar, prefiro a realidade quer ela doa quer não. A intuição reforça este raciocínio. Ninguém é perfeito nem sorridente demais. Mas muita gente finge estar bem consigo e com o diabo. Mais do que dizer-se que se gosta deve-se agir. Palavras leva-as o vento. Somos as acções que praticamos. O que fazemos, bem ou mal pensado, tem consequencias. E estas, podem ser devastadoras. Depois de sentidas, são irreversíveis. Depois de degustadas, são diluídas e esquecidas. O ser humano tem tanto de bom quanto de menos bom. Amam e deixam de amar em tempo recorde. Preferindo optar pelo caminho mais simples. O da derrota. O da despedida. O do "não querer mais". Sofrer faz parte do nosso crescimento interior mas nem todos o conseguem entender. O luxo que pode dar lugar ao lixo, num abrir e fechar de olhos. Desistir nunca foi o caminho certo. É o caminho dos fracos. Hipnótica esta imagem. Devastadora na minha mente, encobrindo a minha acuidade visual. Há muita gente que se esconderá atrás de uma máscara para o resto da vida. Em prole do nada. Em prole de tudo o que é errado, como um peixe sem guelras ou um elefante com cinco patas.



Tell@

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