6.6.11

Rescaldo do dia...

Mais um dia atribulado. E mesmo dorida e ainda à flor da pele, avancei e realizei as tarefas agendadas. Da forma e, com a coragem que me foi possível. De pasta na mão e Xabregas no horizonte, acabei reunida no Museu do Azulejo com os alunos estagiários e técnica orientadora. Reformulamos o plano de estágio, acautelando as competências dos mesmos. Novas ideias, interessantes e que podem fazer a diferença na aproximação do Museu às crianças que o visitam diariamente. Localizado, perto do museu, um local para que os alunos almocem, descansamos ao saber que estão bem entregues. Regressadas à escola, vários contactos telefónicos ocuparam-nos durante a hora seguinte. Um estagiário ousado, começava a interferir com a vida e a cultura da instituição onde foi colocado, intervindo com palavras e frases inadequadas. De volta à realidade, dialogamos com o aluno. Hoje nenhum medicamento o curava. Nem todas as prescrições se adequam às necessidades reais que estes vivem e transportam para a realidade laboral. É na relação com os outros que falham. Habituados à rédea solta, não conseguem aceitar determinadas regras relativas ao saber ser e estar. São sinais de mudança em tempos e espaços diferentes. É imperioso que cresçam rápido, ajustando-se às necessidades, quer da instituição quer do próprio estágio. De novo de regresso à escola eis que sou contactada pelo Museu do Azulejo. Os dois alunos ai colocados estariam a deslocar-se para a escola, devendo ajudá-los a organizar uma série de informação que necessitam para um projecto em curso. Estiveram duas horas junto de mim. Tarefa concluída, regressaram a casa. Antes pelo contrário, tivemos de regressar à escola básica da Horta Nova. De novo reunidos com a sua Coordenadora, reavaliamos os comportamento dos 3 alunos que ai estagiam. Queriam desistir. Conversamos, reforçando a ideia de que desistir é uma acção que não deve fazer parte dos seus horizontes. Que o importante é lutarem pelos seus objectivos e por ultrapassarem os obstáculos que possam surgir no percurso ainda a realizar. Gradualmente, deverá ser possível alterar o presente, em benefício de um passado mais ajustado às suas necessidades. Saímos de lá mais tranquilas. À chuva, cansada, cheia de dores na perna e a entrar numa gripe, conduzi de novo até casa.



Tell@

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